segunda-feira, 11 de maio de 2009

Internet atrai investidor externo

Em maio do ano passado, Gilberto Alves Jr. recebeu uma mensagem de correio eletrônico de Michael Nicklas. O americano havia lido e gostado do que Alves escreveu sobre Web 2.0 em seu blog Prati.ca. Nicklas se identificou como um investidor anjo (que ajuda a transformar ideias em empresas) à procura de empresas iniciantes brasileiras e disse que gostaria de conversar com Alves. Algumas semanas depois, Nicklas veio de Nova York para São Paulo e os dois conversaram. Em setembro, criaram a Amanaiê, empresa especializada em aplicativos que rodam em redes sociais, como o Orkut.
Quando Alves encontrou Nicklas, a Amanaiê ainda era só uma ideia. "Não tinha nem um plano de negócios", diz o brasileiro. "Nós conversamos genericamente. Sabíamos que o Orkut ia lançar o OpenSocial (plataforma de aplicativos) e que havia uma oportunidade lá." Os primeiros clientes foram o Yahoo, que lançou um aplicativo do serviço de fotos Flickr no Orkut, e o UOL, com o Bolão do Big Brother Brasil 9 e a loja virtual Minha Loja. A empresa também desenvolveu um bolão de futebol para o Orkut, chamado Odrible.
Para administrar seus investimentos no Brasil, Nicklas criou uma holding chamada SocialSmart, que já investiu em cinco empresas, incluindo a Amanaiê. Outro estrangeiro que resolveu investir na internet brasileira é o canadense Steve Vachani, que criou no Brasil a Power.com, um agregador de redes sociais. Nele, é possível acessar num lugar só os perfis do Orkut, MySpace, Hi5, LinkedIn e Twitter. O objetivo de Vachani é criar uma empresa mundial de internet com sede no Brasil.

Fonte: O Estado de São Paulo

0 comentários: