quinta-feira, 30 de abril de 2009

Bradesco entra na lista das 100 marcas mais valiosas

Pela primeira vez o Brasil emplacou uma marca entre as 100 mais valiosas do mundo. De acordo com a pesquisa Brand Z, realizada pela Millward Brown, o Bradesco ficou em 98º lugar, com valor de marca de US$ 6,565 bilhões.
O Google lidera o ranking, com valor estimado em US$ 100.039 bilhões. Em segundo lugar aparece a Microsoft, (US$ 76,249 bilhões), seguida pela Coca-Cola, com US$ 67,625 bilhões. Os países do chamado Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) cresceram na lista e agora emplacam oito marcas no total.
“O fato desses países concentrarem uma população grande e as fábricas de aparelhos e acessórios de celular colaboram para o engajamento dos consumidores com telefonia, além dos bancos terem uma presença de marca muito forte. É um ponto comum desses países”, observou Eileen Campbell, ceo global da Millward Brown.
O valor representado pelas 100 marcas chega a 1,95 trilhão de dólares (com um crescimento marginal de 1,7 ponto percentual). Google é a número um com um valor de 100 bilhões de dólares, Microsoft é a número dois com 76,2 bilhões de dólares e a Coca-Cola se classifica como uma das 3 primeiras do ranking pela primeira vez, com US$ 67,6 bilhões.
O BrandZ ranking das 100 marcas identifica o valor financeiro das marcas. Combina dados financeiros com resultados de pesquisa Brandz, o maior estudo de brand equity do mundo feito junto a consumidores e representantes de negócios.

Veja os 10 primeiros da lista:

1º Google US$ 100,039 bilhões
2º Microsoft US$ 76,249 bilhões
3º Coca-Cola US$ 67,625 bilhões
4º IBM US$ 66,622 bilhões
5º McDonald’s US$ 66,575 bilhões
6º Apple US$ 63,113 bilhões
7º China Mobile US$ 61,283 bilhões
8º GE (General Eletrics) US$ 59,793 bilhões
9º Vodafone US$ 53,727 bilhões
10º Marlboro US$ 49,460 bilhões

Por Adnews

Veja como será a cobertura de Cannes 2009

A edição 2009 do Festival de Publicidade de Cannes, de 21 a 27 de junho, poderá ser acompanhada pela internet através do site www.adnews.com.br, e este ano, por meio de acordo com a Record News, a cobertura do maior evento do setor não se restringirá à internet. Durante 10 dias, 40 matérias serão veiculadas com material exclusivo e direto do Festival.
O espectador poderá acompanhar o conteúdo na TV nos seguintes horários e programas: “Hora News”, das 6h às 8:30, “Mundo Meio-dia”, das 12h às 12:30, “Record News Brasil”, das 21h às 22h e “Jornal da Record”, da 0h à 0h45. A emissora á captada por todos os canais( UHF, VHF, Satélite e Cabo) e tem 72 milhões de telespectadores potenciais. (SP – Canais 42 UHF / 55 TVA Digital / 93 NET Digital. RJ – Canais 52 UHF / 55 TVA Digital. DF – Canal 46 UHF).
Haverá também grande foco na produção em texto. Um hotsite especial irá abastecer constantemente o leitor sobre os principais fatos de Cannes, além de resumos diários. O conteúdo será acompanhado de vídeos e fotos sobre o que de melhor acontecer nas palestras premiações.

Empréstimos do BNDES crescem 13% no trimestre

Depois de um primeiro bimestre preocupante, o mês de março foi de retomada no ritmo dos financiamentos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com dados divulgados ontem pela instituição, dos R$ 18,7 bilhões (US$ 8.5 bilhões) desembolsados no primeiro trimestre - o maior já registrado para este período -, R$ 8,534 bilhões (US$ 3.9 bilhões) foram feitos somente em março. O desempenho dos três primeiros meses de 2009 ficou 13% acima do obtido em igual período do ano passado.
Para o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o leve impulso em março se deve "à melhora na expectativa dos empresários em relação ao potencial do Brasil de retomar o crescimento". "Não quero comemorar. Ainda é cedo para parar de remar para sustentar o crescimento da economia." Coutinho voltou a afirmar que a recuperação da economia nacional se dará, principalmente, pela execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ele citou, ainda, o amplo plano de investimento da Petrobras, que prevê US$ 174,4 bilhões até 2012. "Além disso, temos uma cadeia de agronegócio muito competitiva. No cenário externo, temos a China mantendo crescimento de, pelo menos, 6,5%", acrescenta.
Quando avaliado por setores, o maior volume de desembolso foi feito à indústria, que respondeu por R$ 7,943 bilhões (US$ 3.6 bilhões) do total. Segundo Luciano Coutinho, as áreas de alimentos, higiene pessoal, papel e celulose, química a petroquímica foram as principais responsáveis pelo desempenho. Em seguida, estão os financiamentos voltados à infraestrutura, com R$ 6,787 bilhões (US$ 3.1 bilhões), comércio (R$ 2,041 bilhões / US$ 927.7 milhões) e agronegócio (R$ 1,15 bilhão / US$ 522.7 milhões). Apesar da previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que o Produto Interno Bruto (PIB) do País pode recuar 1,3% este ano, Coutinho diz manter a expectativa de que a economia brasileira crescerá de 1,5% a 2%.

O Estado de São Paulo.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Coca-Cola adota modelo de remuneração por resultado

A Coca-Cola anunciou durante uma conferência da Association of National Advertisers (ANA), que pretende adotar um padrão de remuneração por resultado. Segundo o modelo, as agências receberão de acordo com seus resultados. Assim, se as metas não forem atingidas, somente os custos serão cobertos. Já os trabalhos que alcançarem alto grau de excelência poderão ter até 30% de lucratividade.
Apesar de ter sido adotado por poucos anunciantes, o modelo de remuneração baseado no rendimento tem sido debatido na indústria durante a última década. Entre os que seguem o padrão está a Procter&Gamble, que utiliza essa remuneração para 12 de suas marcas.
Para Sarah Armstrong, diretora de mídia global da Coca-Cola, as agências devem atrelar seus lucros a performance. "Queremos que nossas agências ampliem sua lucratividade, mas que não a tenham garantida. Desejamos que elas obtenham lucro e sejam saudáveis, mas que atrelem isso a performance", afirma.
Armstrong ainda ressalta que as agências foram avisadas da mudança para que pudessem debater a proposta. "Houve algumas questões levantadas, mas nossas agências leram as notícias nos últimos anos e sabem o que a P&G fez. E elas sabem que em algum momento as coisas poderiam tomar esse caminho no mercado. Só não imaginavam que seria da nossa parte", disse. O novo modelo deve começar a ser utilizado em 35 países e fará parte de todas as relações da Coca-Cola com as agências de publicidade e mídia até 2011.
Com informações do AdAge

Google News ganha versão para o Twitter


O Google News, site de notícias do gigante da internet Google, anunciou que agora também divulgará informações por meio do site de microblogs Twitter. O novo @googlenews Twitter atualizará as notícias e a partir dele será possível acompanhar diretamente os sites dos meios de comunicação envolvidos.
O Google News é o último serviço de notícias a começar a usar o Twitter, que é usado por vários meios de todo o mundo.
Assim como o Google News, o Arte Final Web também têm sua página no Twitter, e está hoje entre as 200 páginas mais acompanhadas do Brasil.
Veja a página do Google News no Twitter, clicando aqui.
Veja também o Twitter do Arte Final Web, clicando aqui.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Jornais brasileiros têm pior circulação da década, e Folha de São Paulo é o que mais perdeu

A circulação de alguns dos maiores jornais do país não obteve resultados satisfatórios no primeiro trimestre de 2009. Um levantamento feito pelo jornal Meio e Mensagem com base nos relatórios mensais do Instituto Verificador de Circulação (IVC), apontou que oito dos 20 principais jornais brasileiros registraram queda no período.
Dessas oito publicações, seis tiveram o pior resultado da última década: Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Dia, Diário de S. Paulo, Correio Braziliense e Jornal da Tarde. Já O Globo e Extra, apenas tiveram outro período ruim em 2003 e 2004.
Na liderança do ranking está a Folha de S.Paulo, que viu sua média diária de circulação cair de 429.476, no início do ano 2000, para 298.652 no final desse trimestre. Em seguida, aparece O Estado de S.Paulo que registrou uma queda de 391.023 para 217.414.
No Rio de Janeiro, os jornais O Globo e Extra não apresentam resultados muito diferentes. No caso do jornal O Globo, a média de circulação de 260.869 no primeiro trimestre de 2009 foi superior apenas aos índices registrados em 2003 e 2004, que foram de 258.485 e 250.480 respectivamente. Com resultados ruins também em 2003 (236.466) e 2004 (224.071), o Extra teve uma circulação de 258.324 nos três primeiros meses do ano.

Resultados em alta

Já os jornais Meia Hora, Lance, A Tribuna, Expresso da Informação e Valor Econômico registraram resultados positivos no período. Com os melhores resultados da década, a circulação média das publicações foi de 219.148 para o Meia Hora, de 131.423 para o Lance, de 62.909 para A Tribuna, de 62.714 para o Expresso da Informação e de 53.885 para o Valor Econômico.
Além disso, o Zero Hora e Diário Gaúcho tiveram suas melhores colocações desde 2000. A circulação média de 184.893 registrada pelo Zero Hora ficou abaixo apenas do resultado do primeiro trimestre de 2000, quando tinha 186.471 de média. No caso Diário Gaucho, o resultado de 156.818 foi 7,8% menor do que o obtido no mesmo período de 2008.
Fonte: Adnews

Yahoo! vai encerrar GeoCities

A Yahoo! anunciou que irá encerrar um dos serviços mais antigos na internet, o GeoCities.
O GeoCities é um dos serviços mais antigos na internet tendo sido fundado em 1994 e foi um dos primeiros serviços online a permitir aos utilizadores alojar os seus sites de forma gratuita.
Alguns anos mais tarde, graças ao estrondoso sucesso que foi, a Yahoo! comprou o serviço passando a ser o Yahoo! GeoCities.
Hoje é o primeiro dia em que o serviço GeoCities não aceita novos utilizadores e já foi colocada online a primeira informação destinada a alertar os utilizadores para o encerramento.
A informação ainda é escassa mas de acordo com o site no final do Verão o site irá encerrar tendo todos os utilizadores de transferir a sua informação para o seu computador ou para outro serviço do género.
Todos os utilizadores que tenham sites alojados no GeoCities devem ler a informação disponibilizada e começar a preparar a mudança.

sábado, 25 de abril de 2009

Brasil tem 65 milhões de internautas



Um análise realizada pela comScore sobre o mercado de internet brasileiro, apontou um crescimento de 60% no número de usuários com mais de 15 anos.
De acordo com os dados da pesquisa, que incluiu lanhouses, cybercafés e locais de acesso compartilhado, o número de pessoas que acessaram a web no mês de fevereiro chegou a 29 milhões. No mesmo período de 2008, esse índice foi de 18 milhões de internautas.
Para Alex Banks, diretor de marketing da empresa para a América Latina, o crescimento da audiência na web brasileira é notável. "É impressionante. Estimamos também que atualmente a população total online no Brasil já alcança a marca de 65 milhões de pessoas", declarou Banks ao site propmark.
Os dados obtidos pela comScore também apotam que o crescimento da audiência online no Brasil é superior aos índices registrados em outras regiões e países, como a Asia, que cresceu 40% e a América Latina, com um aumento de 32% no período.
Fonte: Propmark

Record investe em publicidade no cinema


Além de manter o investimento em mídia impressa, como jornais e revistas, a Record passou a divulgar seus produtos também no cinema.
A primeira experiência está sendo com Poder Paralelo, que está sendo anunciada na Rede Cinemark junto com os outros trailers.
Em 2007 a Record também havia exibido o primeiro capítulo de Caminhos do Coração em algumas salas de cinema para seus convidados, porém a ação de merchandising que vem sendo feita agora é inédita.

Com informações da coluna Controle Remoto.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Grupo de empresários propõe plano para Brasil sair da crise


A cúpula empresarial do fórum nacional do Inae (Instituto Nacional de Altos Estudos), formada por 50 executivos de grandes companhias brasileiras, lançou ontem em São Paulo e no Rio de Janeiro um plano contra a crise. "O objetivo é propor ações que ajudem o país a transformar a atual crise em oportunidade", explicou João Paulo dos Reis Velloso, superintendente-geral do instituto. O projeto, que já foi apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início de fevereiro, contempla medidas de curto prazo, para evitar que o Brasil entre em recessão, e de estímulo ao desenvolvimento.
Entre as providências imediatas, o grupo de empresários -que inclui o presidente da Vale, Roger Agnelli, e o da Petrobras, José Sérgio Gabrielli- pede garantia de crédito para as companhias, contenção das despesas correntes do governo e sugere que, a fim de captar recursos, o país emita bônus no exterior. Pensando no longo prazo, a cúpula defende, entre outras ideias, a ampliação da infraestrutura nacional, o foco em pesquisa e tecnologia, e a elaboração de uma tática de exploração do pré-sal que coloque o Brasil entre os maiores produtores de petróleo do mundo.

Folha de São Paulo

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Brasileiro pretende comprar mais bens duráveis


Aumentou a intenção do brasileiro de comprar bens duráveis neste trimestre. Entre abril e junho deste ano, 72,4% dos consumidores pretendem adquirir algum bem durável ou semidurável. No primeiro trimestre deste ano, o índice de intenção de compras estava em 66,6% e, no segundo trimestre de 2008, em 63,2%, revela Pesquisa Trimestral de Intenção de Compra no Varejo, realizada pelo Programa de Administração do Varejo (Provar) e o Laboratório de Finanças (Labfin) da Fundação Instituto de Administração em parceria com a consultoria Felisoni Associados.
Apesar de estar mais predisposto às compras, o consumidor pretende gastar menos e quer aproveitar as pechinchas, aponta a pesquisa. Para o coordenador do Provar, Cláudio Felisoni, a deflação nos preços, promovida pelas liquidações e promoções, está induzindo o consumidor às compras. Além da deflação dos preços, Felisoni aponta outros fatores que estariam sustentando a intenção de compras de bens duráveis e semiduráveis neste trimestre. Um deles é a renda do trabalhador que está praticamente estável. Entre fevereiro de 2008 e fevereiro de 2009, a massa real de salários cresceu 0,4%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. E, estudos realizados pelo coordenador do Provar mostram que o consumo é muito mais sensível a oscilações na renda do que variações na oferta de crédito. Para cada 1% de variação na renda, o consumo oscila 0,80%. Já quando o crédito oscila 1%, o consumo varia apenas 0,12%.
A pesquisa mostra que os itens de informática lideram as intenções de compra neste trimestre, com 15%, seguidos pela linha branca (12,8%), produtos de cine e foto (12,4%), móveis (10%), eletroeletrônicos (9,8%) e automóveis (7,6%).
Fonte: O Estado de São Paulo

terça-feira, 14 de abril de 2009

Lucro da Johnson & Johnson atinge US$ 3,51 bi e supera expectativas

A Johnson & Johnson divulgou nesta terça-feira queda no lucro trimestral, atingido por competição de versões genéricas do medicamento Risperdal, voltado a tratamento de esquizofrenia, e por força do dólar. Mas cortes de custos permitiram à empresa superar as expectativas de Wall Street.
A diversificada companhia de saúde, cujas ações chegaram a subir mais de 3% antes da abertura do mercado, informou que teve lucro de US$ 3,51 bilhões, ou US$ 1,26 por ação, no primeiro trimestre, ante US$ 3,6 bilhões, ou US$ 1,26 por ação, no mesmo período do ano anterior.
Em média, analistas esperavam lucro de US$ 1,22 por ação, de acordo com a Reuters Estimates.
A J&J reafirmou sua previsão de um lucro entre US$ 4,45 e US$ 4,55 por ação em 2009.
A receita da companhia caiu 7,2%, para US$ 15 bilhões no período, bem abaixo dos US$ 15,43 bilhões estimados pela Reuters Estimates. Não fossem efeitos cambiais, as vendas teriam recuado cerca de 1%.
A J&J impulsionou seus resultados através do corte de gastos de mais de 10% em pesquisa e despesas com vendas, administrativas e gerais.

Fonte: Reuters

sábado, 11 de abril de 2009

Cacau Show conquista liderança em número de franquias de alimentação


De dentro de uma das salas de reunião da fábrica da Cacau Show em Itapevi (SP), a 35 quilômetros da capital, Alexandre Tadeu Costa olha inquieto para o amplo painel afixado na parede central. O olhar do fundador e presidente da fabricante de chocolates atravessa as divisórias de vidro e o extenso salão, onde estão reunidos parte dos seus 450 funcionários, para conferir a todo instante os dois números em vermelho: a quantidade de lojas em operação - 652 - e o número total de pontos de venda, somados aqueles em fase de inauguração, que chegavam a 672 na tarde de segunda-feira. Ontem, Costa corrigiu a soma. "Até o fim de abril teremos 673 lojas abertas". É uma quebra de paradigma para a Cacau Show, fundada há 21 anos em uma salinha de 12 m2: a rede está prestes a se tornar a maior franquia de alimentos do Brasil em unidades, ultrapassando o Bob's, dono de 663 lojas, que até 30 de abril planeja ter 668 lanchonetes.
Há um ano, a Cacau Show tinha menos de 400 lojas. A meta é encerrar 2009 com 800 pontos de venda e abrir outros 200 em 2010, atingindo 1 mil lojas, todas franqueadas. Hoje, está presente em 22 Estados e no Distrito Federal. A rede já se apresenta como a maior do mundo em chocolates, depois de ter passado à frente da britânica Thornton's, dona de 642 unidades, entre próprias e franquias, da belga Godiva (cerca de 450 boutiques) e da americana Rock Mountain (337 lojas em 2008).
Na receita desse negócio, cujo faturamento foi de R$ 165 milhões (US$ 90.2 milhões) em 2008 e deve saltar para R$ 270 milhões (US$ 117,4 milhões) este ano, Costa misturou alguns ingredientes. "O custo da franquia é acessível, entre R$ 90 mil (US$ 39.1 mil) e R$ 95 mil (US$ 41.3 mil), com a instalação completa, treinamento e estoque incluídos", diz o empresário de 38 anos. "O nosso produto é bom, barato e tem boa apresentação, o que garante a clientela, mesmo em tempos de crise", afirma Costa, que tem a classe B como alvo.

Fonte: Valor Econômico

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Migração para produto barato é tendência global


A migração dos consumidores para produtos mais baratos e marcas próprias das lojas passou a ser global, com o aprofundamento da crise econômica. Uma nova pesquisa da Nielsen sobre o comportamento do consumidor em 11 das maiores economias do mundo constatou uma mudança consistente no comportamento das pessoas logo depois que a economia do país entra em declínio. "Os consumidores podem ser bastante graduais em sua mudança de comportamento", diz James Russo, o vice-presidente de marketing da Nielsen. "Mas o que essa recessão nos mostrou é que os consumidores estão fazendo mudanças rapidamente". A Nielsen planeja divulgar hoje a primeira edição de seu termômetro mundial do comportamento do consumidor. O estudo acompanha mudanças em 11 dos 12 países com maior produção econômica: Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Rússia, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. A Nielsen planeja atualizar os dados mensalmente para avaliar mudanças dos consumidores em termos de confiança, gastos, hábitos de compras e usar as promoções para identificar mudanças de comportamento, afirmou Russo. Mundialmente, o estudo constatou que os consumidores estão reduzindo as compras, migrando para marcas de lojas e usando mais promoções, um reflexo do enfraquecimento da confiança. Eles também mostraram sinais de diminuição do número de visitas às lojas, mostrando sinais "moderados" de estocar os produtos de que precisam. "O que foi interessante é a uniformidade de comportamento ao longo dos países", diz Russo. "Essa consistência em seu comportamento realmente reflete o fato de essas economias serem muito interligadas". Com muitos países seguindo os EUA para a recessão, os resultados de janeiro ofereceram um sinal de esperança: os consumidores americanos aumentaram o número de visitas às lojas em 1,5% durante o mês, revertendo uma tendência de redução que durava seis meses.
Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Novo buscador da Microsoft gastará US$ 100 milhões em mídia


Com proposta de ser diferente de Google e Yahoo!, a Microsoft deve investir US$ 100 milhões na divulgação do Kumo, possível nome do novo buscador da companhia.
A agência JWT deve ser a escolhida para criar e produzir a primeira campanha do aplicativo, a ser lançada em junho. A ação contará com trabalhos online, impresso, na televisão e no rádio.
A internet tenta desvendar o mistério de como será o serviço. O blog Allthings é um dos que divulgou um post com alguns detalhes. As especulações sobre a conquista da conta, avaliada entre US$ 80 milhões e US$ 100 milhões, pela agência,ganharam força depois que a Microsoft aumentou o número de trabalhos repassados para a JWT e para a hotspot Crispin Porter Bogusky.
Nos últimos 12 meses, a fabricante de softwares investiu em campanhas feitas pelas agências, que incluem os esforços do I´am a PC, com comerciais que reuniam Bill Gates e o humorista Jerry Seinfeld. O mote mais recente enfatizava a diferença de preço entre os PCs e o Macs. Nos últimos anos, a publicidade da Microsoft esteve concentrada na McCann Erickson, em San Francisco.
Com informações do AdAge

China passa os EUA como maior destino de exportação


A China superou os Estados Unidos e tornou-se, em março, o principal destino das exportações do Brasil, com importações de US$ 1,7 bilhão em mercadorias brasileiras, principalmente minério de ferro, soja, aeronaves e açúcar. O extraordinário aumento nas compras de minério de ferro por parte da China vem intrigando os especialistas. Ninguém sabe dizer, ainda, se o fenômeno será sustentável, contribuindo para resultados melhores do comércio exterior brasileiro ou se é apenas consequência de recomposição de estoques, o que pode significar uma deterioração no saldo comercial brasileiro mais adiante. Só em janeiro e fevereiro, as compras de minério de ferro aumentaram 44%.
O total de exportações brasileiras à China aumentou 135% em março, em média, por dia, em comparação com março de 2008. No primeiro trimestre, o aumento foi de 63%. As compras de soja brasileira, mesmo antes da safra, também pesaram nesse resultado. As vendas foram favorecidas pelas restrições impostas pelos argentinos à venda da soja local, os preços inferiores aos do ano passado e o interesse dos exportadores brasileiros em embarcar a soja estocada para aproveitar o nível de preços (menor, mas ainda considerado muito bom). As vendas de soja à China já haviam crescido quase 340% só no primeiro bimestre (contribuiu para o número impressionante a base de comparação mais baixa, com a greve nas aduanas realizada no começo do ano passado). Ainda sem os dados discriminados por país, as vendas de soja brasileira cresceram 57% em março.

A venda de aviões da Embraer a companhias chinesas também foi um item importante na pauta de exportações à China. Os Estados Unidos, principal cliente do Brasil, mostraram os efeitos da crise e reduziram em 40% suas compras de produtos brasileiros. Se tivessem mantido o mesmo desempenho de março de 2008, teriam permanecido em primeiro lugar entre os mercados compradores do país. Embora tenham sofrido queda, no total, os resultados das exportações mostram bom desempenho em países da Ásia e da África, alguns deles beneficiados pelas ações de política externa, de aproximação com os governos locais. No Sudão, por exemplo, as vendas brasileiras cresceram quase 50%, principalmente motoniveladoras, tratores, açúcar e fumo.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Grupo Silvio Santos mostra interesse pelo Ponto Frio


O grupo Silvio Santos está entre os interessados na aquisição do Ponto Frio. A rede varejista de 458 lojas informou, no último fim de semana, ter contratado o banco Goldman Sachs para negociar sua venda. Segundo Luiz Sandoval, presidente do grupo Silvio Santos, o negócio poderá atender à estratégia de expansão da rede Baú Crediário, que tem 20 lojas, sendo a maioria na cidade de São Paulo. O grupo também é dono da rede Carnê do Baú, que tem cerca de 50 lojas. Criada há um ano e meio, a rede Baú Crediário tinha como plano inicial a abertura de 250 lojas. Segundo Sandoval, a velocidade de expansão foi diminuída para adaptações tecnológicas e de busca de pontos, mas "o Silvio Santos cobra a abertura de pelo menos 100 lojas".

A intenção de compra foi vista com algum ceticismo no mercado. "Não imagino que o Baú tenha condições de fazer um aporte tão significativo para comprar uma rede dessas", afirma Eugenio Foganholo, diretor da Mixxer, consultoria especializada em varejo. Sandoval afirma que o grupo tem, sim, caixa para a aquisição. "A holding tem a administração do caixa das empresas e já estávamos estudando aquisições de outras redes na região Sudeste, antes de surgir a oportunidade do Ponto Frio", diz Sandoval. A estratégia com a aquisição das lojas, diz Sandoval, é usar o poder de mídia do próprio Silvio Santos para levar os consumidores às lojas. "Usaremos não só o Silvio como todas as mídias", afirma Sandoval. "Até agora, não pudemos fazer isso, porque não temos escala, mas a ideia é copiar quem deu certo, como a Casas Bahia". Ele afirma que algumas lojas, como a de São Miguel Paulista, já faturam R$ 800 mil (US$ 347,8 mil) por mês.
O Estado de São Paulo