quinta-feira, 2 de abril de 2009
China passa os EUA como maior destino de exportação
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Economia
A China superou os Estados Unidos e tornou-se, em março, o principal destino das exportações do Brasil, com importações de US$ 1,7 bilhão em mercadorias brasileiras, principalmente minério de ferro, soja, aeronaves e açúcar. O extraordinário aumento nas compras de minério de ferro por parte da China vem intrigando os especialistas. Ninguém sabe dizer, ainda, se o fenômeno será sustentável, contribuindo para resultados melhores do comércio exterior brasileiro ou se é apenas consequência de recomposição de estoques, o que pode significar uma deterioração no saldo comercial brasileiro mais adiante. Só em janeiro e fevereiro, as compras de minério de ferro aumentaram 44%.
O total de exportações brasileiras à China aumentou 135% em março, em média, por dia, em comparação com março de 2008. No primeiro trimestre, o aumento foi de 63%. As compras de soja brasileira, mesmo antes da safra, também pesaram nesse resultado. As vendas foram favorecidas pelas restrições impostas pelos argentinos à venda da soja local, os preços inferiores aos do ano passado e o interesse dos exportadores brasileiros em embarcar a soja estocada para aproveitar o nível de preços (menor, mas ainda considerado muito bom). As vendas de soja à China já haviam crescido quase 340% só no primeiro bimestre (contribuiu para o número impressionante a base de comparação mais baixa, com a greve nas aduanas realizada no começo do ano passado). Ainda sem os dados discriminados por país, as vendas de soja brasileira cresceram 57% em março.
A venda de aviões da Embraer a companhias chinesas também foi um item importante na pauta de exportações à China. Os Estados Unidos, principal cliente do Brasil, mostraram os efeitos da crise e reduziram em 40% suas compras de produtos brasileiros. Se tivessem mantido o mesmo desempenho de março de 2008, teriam permanecido em primeiro lugar entre os mercados compradores do país. Embora tenham sofrido queda, no total, os resultados das exportações mostram bom desempenho em países da Ásia e da África, alguns deles beneficiados pelas ações de política externa, de aproximação com os governos locais. No Sudão, por exemplo, as vendas brasileiras cresceram quase 50%, principalmente motoniveladoras, tratores, açúcar e fumo.
O total de exportações brasileiras à China aumentou 135% em março, em média, por dia, em comparação com março de 2008. No primeiro trimestre, o aumento foi de 63%. As compras de soja brasileira, mesmo antes da safra, também pesaram nesse resultado. As vendas foram favorecidas pelas restrições impostas pelos argentinos à venda da soja local, os preços inferiores aos do ano passado e o interesse dos exportadores brasileiros em embarcar a soja estocada para aproveitar o nível de preços (menor, mas ainda considerado muito bom). As vendas de soja à China já haviam crescido quase 340% só no primeiro bimestre (contribuiu para o número impressionante a base de comparação mais baixa, com a greve nas aduanas realizada no começo do ano passado). Ainda sem os dados discriminados por país, as vendas de soja brasileira cresceram 57% em março.
A venda de aviões da Embraer a companhias chinesas também foi um item importante na pauta de exportações à China. Os Estados Unidos, principal cliente do Brasil, mostraram os efeitos da crise e reduziram em 40% suas compras de produtos brasileiros. Se tivessem mantido o mesmo desempenho de março de 2008, teriam permanecido em primeiro lugar entre os mercados compradores do país. Embora tenham sofrido queda, no total, os resultados das exportações mostram bom desempenho em países da Ásia e da África, alguns deles beneficiados pelas ações de política externa, de aproximação com os governos locais. No Sudão, por exemplo, as vendas brasileiras cresceram quase 50%, principalmente motoniveladoras, tratores, açúcar e fumo.
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