quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O que muda com o sinal digital


A TV Gazeta começa a transmitir sinal de TV digital no próximo dia 9. O ministro das Comunicações, Hélio Costa, virá a Vitória para a cerimônia de assinatura de consignação de canal para transmissão em alta definição, que acontecerá às 14h30, no Palácio Anchieta, com a presença de autoridades públicas e de empresários do setor. Antes, ele participará de um almoço no mesmo local.
Às 16 horas, o ministro Hélio Costa dará início a transmissão do sinal digital, acionando o sistema na área técnica da TV Gazeta, na sede da Rede Gazeta, na Ilha de Monte Belo, em Vitória.
No próximo dia 9 os capixabas começam a assistir TV com sinal digital. Os beneficiados serão moradores da região metropolitana da Grande Vitória, que poderão assistir à programação com um padrão superior em qualidade de imagem e de som. Mas, antes de pensar em trocar de televisor, é importante que o consumidor fique atento as novidades.
Para as televisões convecionais será necessário comprar um conversor para receber o sinal digital. As TVs mais modernas, com tecnologia Full HD, já possuem um conversor instalado internamente. Quem ainda não dispõe desse equipamento deve adquirir um. Quem não possuir uma TV com esse padrão poderá adquirir um decodificador digital (set-top box), e instalar uma antena UHF, interna ou externa.
O conversor é vendido a preços entre R$ 250,00 a R$700,00. "O preço varia de acordo com a marca e o modelo. Além de converter o sinal digital, o conversor vai poder gravar os programas. Vou poder assistir a seis canais diferentes, ou vários programas em um mesmo canal", explica o doutor em Comunicação e Cultura, professor Fábio Malini.
Além da imagem e som com mais qualidade, a TV digital promete ser interativa. Segundo Malini, a interatividade, a conectividade e a convergência são as principais características da nova forma de assistir televisão. "A interatividade permite que você converse com a programação. Responda a perguntas e enquetes em tempo real, por exemplo. A conectividade é que você poderá comprar coisas pela TV, mudar ângulos e se conectar a internet. E a convergência permite que você assista TV pela internet ou no celular de qualquer lugar e a qualquer hora", diz.
A interatividade será possível através da instalação de um software chamado ginga, que virá instalado nos conversores vendidos a partir de dezembro. Até lá, não haverá possibilidade de interação com a programação. "Vale a pena trocar de TV apenas se a imagem em casa é muito ruim. Nesse caso, com um televisor mais moderno, a imagem vai ficar melhor. Mas, para aqueles que podem esperar, o conversor com o ginga será vendido em dezembro".

O que muda com o sinal digital

- Melhora o padrão de imagem, com o fim dos fantasmas e de chuviscos na tela
- Quem tiver um aparelho portátil ou um celular com TV preparado para receber o sinal digital poderá assistir à programação da TV Gazeta em qualquer lugar
- Dependendo da localização do imóvel, a antena na faixa UHF deverá ficar em área interna ou externa
- Já há equipamentos de TV, no mercado, que possuem o conversor integrado. O mais indicado é um monitor de Full HD, com alta definição. Mas é preciso estar atento à resolução. Para ter a capacidade de reproduzir com toda a qualidade, é preciso ter resolução de 1.080 linhas, sendo que, cada uma delas, com uma resolução de 1.920 pixels
- Quem não tem condições de adquirir um televisor novo ou um conversor para o atualmente utilizado não precisa se preocupar. A transmissão analógica no Brasil só deve deixar de existir em 2016.

Fonte: Gazeta Online

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