terça-feira, 31 de março de 2009
Se continuar gratuito na web, jornalismo vai morrer, diz Estadão
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O diretor de conteúdo do Estadão, Ricardo Gandour, defendeu nesta segunda-feira (30) a cobrança por conteúdos de sites jornalísticos. As declarações foram feitas durante um seminário na sede da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.
Para Gandour, o fechamento dos conteúdos ajudará as empresas jornalísticas a sobreviverem diante das mudanças causadas por novas tecnologias. “Todos os jornais devem fechar o conteúdo gratuito e passar a cobrar. Senão, será a morte do jornalismo”, completou em declaração ao Comunique-se.
Contrário à opinião de Gandour, Rodolfo Fernandes, diretor de Redação do O Globo, avalia que os jornais não precisam de 'salvação'. “Quero ver alguém convencer o meu filho a pagar por uma informação que ele foi acostumado a ter de graça”, brincou ao portal.
Fernandes acredita que a internet deve ser vista com uma oportunidade para o crescimento do número de leitores. Mesmo assim, ele admite que as receitas do jornal impresso ainda sustentam as operações online. “A Internet não é rentável até agora. Ela, sozinha, não se sustenta. Existe uma defasagem entre o que a Internet traz de audiência e o que ela traz de receita”, afirma.
Gandour ainda afirmou que a credibilidade dos veículos tem sido afetada pela crise do modelo de negócio. Por causa da queda nas receitas, os jornais tiveram que cortar custos, o que estaria refletindo na qualidade das notícias. “Para reduzir os custos, nós temos menos correspondentes, menos viagens... O jornalismo está ameaçado e a credibilidade está em queda”, afirma.
Com informações do Comunique-se.
Para Gandour, o fechamento dos conteúdos ajudará as empresas jornalísticas a sobreviverem diante das mudanças causadas por novas tecnologias. “Todos os jornais devem fechar o conteúdo gratuito e passar a cobrar. Senão, será a morte do jornalismo”, completou em declaração ao Comunique-se.
Contrário à opinião de Gandour, Rodolfo Fernandes, diretor de Redação do O Globo, avalia que os jornais não precisam de 'salvação'. “Quero ver alguém convencer o meu filho a pagar por uma informação que ele foi acostumado a ter de graça”, brincou ao portal.
Fernandes acredita que a internet deve ser vista com uma oportunidade para o crescimento do número de leitores. Mesmo assim, ele admite que as receitas do jornal impresso ainda sustentam as operações online. “A Internet não é rentável até agora. Ela, sozinha, não se sustenta. Existe uma defasagem entre o que a Internet traz de audiência e o que ela traz de receita”, afirma.
Gandour ainda afirmou que a credibilidade dos veículos tem sido afetada pela crise do modelo de negócio. Por causa da queda nas receitas, os jornais tiveram que cortar custos, o que estaria refletindo na qualidade das notícias. “Para reduzir os custos, nós temos menos correspondentes, menos viagens... O jornalismo está ameaçado e a credibilidade está em queda”, afirma.
Com informações do Comunique-se.
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