sexta-feira, 13 de março de 2009

Mercado de celular gira US$ 37.9 bi e LG investe para ser líder


Apesar de o mercado de telefonia móvel ter movimentado cerca de R$ 69,4 bilhões (US$ 37.9 bilhões) no ano passado, representando 2,39% do Produto Interno Bruto do País (PIB), de acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV), a crise financeira mundial e as baixas vendas de aparelhos celulares no Natal já começam a impactar o setor de telecomunicações brasileiro. Prova disso é que a indústria de celulares registrou uma queda de 63,8% na produção de aparelhos móveis no início do ano, fato que parece não intimidar a indústria sul-coreana de eletroeletrônicos LG, que estima ganhar cerca de 30% do mercado de celulares do Brasil, ultrapassando a líder finlandesa Nokia. Hoje, a LG detém 23% do mercado brasileiro de celulares, de acordo com levantamento da consultoria GFK Indicator. A companhia, que faturou US$ 2,8 bilhões no Brasil no ano passado (cerca de R$ 6,4 bilhões), aposta em que, com o lançamento de um variado mix de produtos e maiores investimentos em marketing, será possível superar a crise de confiança vivida pelo consumidor e atingir o mesmo patamar de crescimento de 2008, que foi de 12% em relação a 2007, quanto faturou US$ 2,6 bilhões (aproximadamente R$ 5,7 bilhões). "Este ano vamos investir mais em marketing do que em 2008, quando usamos cerca de 3,5% do nosso faturamento para esse tipo de ações", explicou Eduardo Toni, diretor de Marketing da LG. O investimento da companhia em marketing no ano passado equivale à cerca de US$ 95 milhões ou R$ 220 milhões. Carlos Mello, diretor da área de celulares da companhia, afirma que a situação no mercado de celulares deve ser normalizada quando o primeiro trimestre for finalizado, já que as operadoras ainda estão se livrando do estoque excedente do Natal. "Este primeiro trimestre é apenas de ajustes. A partir de abril, com os lançamentos, a situação deve começar a normalizar", explica o executivo, que pretende atingir, este ano, a mesma marca de celulares vendidos em 2008, de 12 milhões de aparelhos. Para isso, a empresa deve reforçar sua estratégia de marketing e comunicação nos pontos-de-venda.

Fonte: DCI

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